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Ich erinnere mich noch genau an den 9. November 1989. Ich war damals 6 Jahre alt und wohnte in Brasilien. Mein Vater saß vorm Fernseher und ich setzte mich zu ihm. Ich sah all diese Menschen, die auf die Mauer kletterten, weinten, lachten und sich in die Arme fielen.. Mein Vater versuchte, mir zu erklären, was da gerade passiert… Ich war als 6-Jährige natürlich überfordert, habe aber dieses Bild nie vergessen!

Nun, 25 Jahre später, lebe ich in Deutschland und darf dieses Land „meine zweite Heimat“ nennen. Ich bin dankbar für diesen positiven Wandel der deutschen Geschichte und für dieses Wunder, das sich in diesem Land ereignet hat!

Was sind eure persönlichen Erinnerungen an diesen Tag? Ich würde mich freuen, darüber zu lesen 😉 Übrigens: Wenn man hier im Blog einen Kommentar hinterlässt, erscheint eure E-Mail-Adresse nicht bei der Nachricht. Ich bin die Einzige, die sie sehen kann… Euch einen schönen Sonntag!


A Alemanha está em festa neste final de semana! Comemora-se hoje 25 anos da Queda do Muro de Berlim, que dividia o país em Alemanha Oriental e Alemanha Ocidental. O muro existiu durante 28 anos (1961-1989), simbolizando a divisão do mundo em duas partes: capitalistas (Alemanha Ocidental, que se espelhava nos Estados Unidos) e socialistas (Alemanha Oriental, que simpatizava com a União Soviética). Além disso, ele  separava também muitas famílias, pois era proibida a passagem de um lado para o outro. Somente com uma permissão oficial era possível entrar na Alemanha Oriental, para se fazer uma visita a um parente, por exemplo…

Me lembro bem do dia 9 de novembro de 1989. Eu tinha apenas 6 anos de idade e morava em Minas Gerais. Cheguei na sala e meu pai estava emocionado em frente à TV, que mostrava imagens de muitas pessoas felizes, emocionadas, chorando, rindo e se abraçando em cima de “um muro”. Meu pai tentou me explicar o que estava acontecendo… É claro que não entendi muita coisa, mas aquelas imagens me marcaram e ficaram gravadas na minha mente até hoje!

Como é de se imaginar, esses 28 anos de divisão do país deixaram muitas cicatrizes na população alemã. Mesmo agora, 25 anos mais tarde, ainda há uma divisão na mente de muitos alemães, e muitos preconceitos também. Os moradores da antiga Alemanha Oriental (alemão: Ostdeutschland) são chamados pejorativamente de Ossis, enquanto os moradores da antiga Alemanha Ocidental (alemão: Westdeutschland) recebem o apelido de Wessis. Aqui na Alemanha é comum se escutar piadas e comentários sobre esses dois grupos. Por exemplo, diz-se que os Ossis não sabem falar o Hochdeutsch (português: “alemão padrão”), já que a maioria tem dialeto forte. Fala-se também que o inglês deles é muito ruim e que eles economizam demais. E dos Wessis, diz-se, por sua vez, que eles são arrogantes, só pensam em trabalhar e em ganhar dinheiro… O interessante é que há realmente uma grande diferença de mentalidade entre as duas antigas Alemanhas. Tenho amigos aqui em Düsseldorf (ou seja, localizada na antiga Alemanha Ocidental), que vêm da antiga parte oriental e que têm muita dificuldade de se integrar aqui. Algo surpreendente, não? Bom, volto a falar disso numa outra oportunidade…

Mas voltando à Berlim: A capital alemã conseguiu se reinventar depois da Queda do Muro, tornando-se a cidade mais jovem, cosmopolita e criativa da Alemanha. Acho muito merecida a grande festa que está rolando lá nesse fim de semana! E como diz o logo das comemorações: A Queda do Muro de Berlim é um “símbolo de esperança para um mundo sem muros!”

Comentários | Kommentare

  • Ulrich Boldt

    November 9, 2014

    Ich habe den Mauerfall in Berlin ganz nah miterlebt und war dabei, als der Grenzübergang Invalidenstraße geöffnet wurde. Damals wohnte ich ganz in der Nähe der Berliner Mauer. Am 09.11.1989 sah ich im Fernsehen gegen 19.30 die Nachrichten der Aktuellen Kamera (DDR). Günter Schabowski, ein Mitglied des damaligen Politbüros, verkündete, dass die Grenze mit sofortiger Wirkung geöffnet würde. Obwohl ich müde vor dem Fernseher saß, war mir sofort klar, was das bedeutete. Kurz darauf fuhr ich zum Grenzübergang. Dort war zunächst alles ruhig. Es war ziemlich dunkel, spärliche Beleuchtung. Alles wie immer. Nach wenigen Minuten kamen 2 Leute mit einer Sektflasche und fragten, ob die Grenze offen sei. Sieht nicht so aus, habe ich gesagt. Aber dann kamen immer mehr Menschen und versammelten sich auf beiden Seiten des Grenzübergangs. Dann wurde aus dem Osten gerufen. Zuerst habe ich nichts verstanden. Aber dann war zu hören: Wir wollen rüber oder wir wollen raus. Irgendwann ging es dann los. Die Grenze ging auf. Das erste Auto kam und Menschen über Menschen, die mit großem Hallo und mit Getränken im Westen begrüßt wurden. Dummerweise hatte ich nichts mit dabei. Typisch. In der Nacht hat keiner geschlafen. Alle waren unterwegs. Ich war im Osten, einfach so, ohne Reisepass und Papiere, aber mit mulmigem Gefühl, als ich das bemerkte. Am 10. November fiel das Arbeiten schwer, aber das ging damals allen so. Der 9. November 89 war ein großartiger Tag.

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